Zé -
Qual é o fim dessa tal Liga de
Segurança, Exa.?
Getúlio
- Ora, muito simples: segurar e “prender”.
Revista
Careta, 09/02/1935, pág. 19
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domingo, 27 de janeiro de 2013
A mídia contra Getúlio Vargas
“Quem é tão firme que não possa ser seduzido?”
A década é 1930. Apenas mais um período da ascensão humana. Tem uma guerra ali, morrem umas pessoas, mas não morrerão elas todos os dias? Tem a evolução e disseminação de um ideal acolá, mas já não estavam quase todos inseridos num ideal? Os cidadãos estavam mesmo sujeitos ao que era dito pelos magnatas do sistema da comunicação, subjugada aos ditados e tabus construídos pelo poder majoritário do Estado?
Como pode alguém, de fato, estar sujeito ao que é comunicado pela imprensa?
“Por que haveria eu, operário, que tanto trabalho e me alimento tão pouco, tão mal, e que, por obra do Divino, sustento a esposa e os quatro filhos; por que, repito, haveria eu de ler um jornal? A primeira evidência do meu desinteresse é este meio não mostrar nenhuma representação do meu cotidiano, ser exorbitantemente vago no que está relacionado à minha cultura.
Em segundo plano, destaco a forma como esta comunicação de magnatas expressa sua linguagem, tão distante intelectualmente daquela à qual utilizo no verdadeiro diálogo interpessoal na comunidade. Chega a ser vulgar o vácuo existente nesses pontos divergentes, representantes de dois extremos. Indivíduos de pensamento limitado estes no comando das comunicações! Mesmo sendo intelectuais diplomados, não cogitaram como seria adequado estabelecer um formato que aproximassem as duas realidades?
Porventura, chega algum modernista, desses que imaginam ter o poder da inovação nas mãos e propõe materiais coloridos nas publicações e outro que sugere mudar a linguagem dos materiais publicados. Qual o nível do impacto que pode ser percebido no meu dia-a-dia?”
O rádio havia ganho o seu merecido destaque no imaginário do povo. Ter uma voz com a qual conversar após um dia de trabalho cansativo, as novelas que entretêm a família, os jingles que conquistaram o seu lugar na cultura popular, estes fatores estavam todos, agora, ameaçados pela reascensão do jornal.
A publicidade acompanha os tempos. Seu DNA contém uma estrutura mutante: utilizou da visibilidade dos jornais; com a popularização radiofônica, adaptou seu material ao meio; e com a possibilidade de utilizar material em cores nos jornais, é reconhecida a utilidade da estética, o apelo visual às representações significativas dos objetos a serem consumidos.
Responde-se, portanto, uma das perguntas iniciais: Por que ler um jornal na década de 1930?
Consumir.
Era essencial que o jornalismo impresso soubesse lidar com o novo apelo que se estabeleceu em relação ao uso de grafismos, elementos que chamassem a atenção para a estética. Seja com ilustrações nas reportagens, fotografias ou em material publicitário, dá-se todo o mérito à estética na utilização de materiais coloridos na composição do jornal. Todos são elementos que captam a atenção do leitor por quebrarem o comodismo da composição em P&B.
Aquele que não consome a informação ou não se informa sobre as novas tecnologias, não acompanham o ritmo da globalização. Ter acesso às informações representa não apenas estar submisso à estrutura da notícia, com fatos narrados sob perspectiva limitante do Estado; representa, também, consumir os produtos da globalização.
1930 já é década de um intenso fluxo de informações, constantes e contínuas, além das tecnologias sendo desenvolvidas e aprimoradas. A comunidade já não é composta de uma sistemática local: é resultado de influências externas, de elementos culturais importados que se aplicam tão bem ao brasileiro receptor de caracteres estrangeiros.
quinta-feira, 24 de janeiro de 2013
Circulação de jornais cresce no país; Folha assume a liderança
DE SÃO PAULO
quarta-feira, 23 de janeiro de 2013
Estratégias Jornalísticas
domingo, 20 de janeiro de 2013
Radiojornalismo e Populismo na Era Vargas
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Futebol no rádio: Evoluindo com o tempo
Ary Barroso. Além de compor os hinos das principais equipe cariocas, também mostrava seus dotes de narrador |
Tuma hoje e antes. Pioneiro nas transmissões de futebol via rádio |
Assim sendo, o esporte bretão não podia ficar de fora de toda essa novidade. A primeira transmissão por rádio de um jogo de futebol em solo brasileiro se deu na data de 19 de julho de 1931 pela Rádio Educadora Paulista através da voz do locutor Nicolau Tuma, conhecido como “narrador metralhadora”, por seu jeito frenético de narração. Na cancha, o confronto entre as seleções de São Paulo e do Paraná no Campo da Floresta, na capital paulistana. Diferente de hoje, na década de 30, a narração se resumia a boletins para os ouvintes. Estudiosos relatam que Tuma foi o "pai da narração esportiva no Brasil, pois foi o pioneiro na idéia de irradiar um jogo na íntegra”. Um fato curioso, foi a descida de Tuma ao vestiário para anotar as características físicas de cada jogador,pois, ainda não se usavam números nas camisas. A partida terminou 6 a 4 para a equipe paulista.
Gomes Farias, um dos narradores mais conhecidos do nordeste. Famoso por suas frases de efeito como "chovendo nas coiváras", "amarra as almas" e "é desencorajador!" |
domingo, 13 de janeiro de 2013
O papel da charge no jornal impresso
quarta-feira, 2 de janeiro de 2013
Entrevista com a jornalista Carla Soraya
“o jornalismo que me escolheu,
meio que sem querer”
Entrevista e perfil
Depois desse recesso, vamos retomar nossas atividades e como primeira ação, deixo aqui um link da revista Siará.
http://virtual.diariodonordeste.com.br/home.aspx?edicao=20121230&caderno=H&pagina=1
Peço a todos que leiam as matérias das seções "Cearense em todo lugar" e "Perfil" para a próxima aula, dia 7 de janeiro. Até lá!!
Naiana Rodrigues