O jornalismo é
uma instituição que tem a função de atender ao interesso da população. O jornalismo
deve está a serviço do público. O grande problema é que na história do
jornalismo muitas foram às vezes em que este deixou de atender aos interesses
da população para atender os interesses de empresas e de governos. Para
amenizar essa problemática, surgiram estratégias, como a busca pela
imparcialidade e pela objetividade.
No jornalismo
brasileiro, o princípio da objetividade começou a ser aprimorado nos anos 20. Foi
nesse período que houve uma espécie de importação do modelo jornalístico
norte-americano. A partir dos anos 50, o jornalismo começa a omitir o seu ponto
de vista com a finalidade de ser imparcial.
Segundo o
autor Clóvis Filho, para reforçar o distanciamento do jornalista com o que ele
escreve, surgiram várias práticas e técnicas para ajudá-lo nesse sentido em
que a buscar da objetividade torna-se o fazer jornalístico. “As novas práticas
eram também convenientes aos repórteres, a quem interessava o maior
distanciamento possível do conteúdo de suas reportagens, eximindo-se, assim, de
responsabilidades éticas e até jurídicas” destaca o mesmo autor em seu livro Ética na Comunicação.
Alguns
defendem que não existe imparcialidade no jornalismo, outros defendem que não
há objetividade. “A objetividade, jornalisticamente falando, é o esforço do
jornalista para conseguir que seu conhecimento seja objetivo, ou seja,
verdadeiro, adequado ao objeto que conhece” defende Clóvis Filho em seu livro.
A objetividade
e a imparcialidade são dois temas bastante recorrentes nas discussões acadêmicas.
Não há jornalista totalmente objetivo e imparcial, isso é fato. Mas há
jornalista que busca essa imparcialidade e objetividade em suas matérias. Essas
são estratégias que ajudam o jornalista a contar um fato amenizando as suas impressões
e opiniões sobre o mesmo.