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| João Goulart, que foi à China. |
Como diz o ditado, todos temos algum medo. Nossa cultura nos ensina a ter e cultivar vários medos. Desde as superstições até os reais temores. Medos não necessariamente ruins. Tomar um susto às vezes faz bem. É o caso dos alertas do organismo relacionados à defesa e à sobrevivência, de que me falou Levi, em uma enquete que fiz com ele e mais algumas pessoas sobre medo e ditadura. Mas quando ele nos "deixa impossibilitado de realizar uma tarefa ou qualquer coisa que a gente queira", de acordo Regina, outra entrevistada, ele se torna problemático.
E sobre as ditaduras? Não é coisa do passado. Me disseram que hoje ainda existem várias. A ditadura da beleza, a do consumismo desenfreado, a do individualismo sobre a fraternidade, a ditadura do status, a da tendência a querer ser adorado. Algumas até bobas, mas tão encrostadas e enquadradas no nosso dia-a-dia que muitas vezes nem procuramos ir além delas. Talvez por medo ou por simples conformidade com a situação. Vivemos então "a ditadura daquilo que é sobre o que poderia ser", da qual falou Toinho.
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| O perigo é o próprio homem* - No filme: “A Vila”, dirigido por M. Night Shyamalan, a vida de uma pequena aldeia é atormentada pela suposta presença de criaturas míticas, “aqueles que não mencionamos”, que habitam a floresta ao redor do lugar. Juramentos, proibições e crenças preservadas pelos anciões do local acabam isolando o vilarejo da vida exterior. |
"Medo é o que deixa a gente longe da vida" - João Martins
Participantes da enquete sobre medo e ditadura:
-Cainan
-Levi
-Regina e Toinho.
*Comentário de meu pai Ray Lima sobre cena do filme.

