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| Turma de História do Jornalismo 2012.2, da UFC/ Foto: Márcia Catunda |
Para quem almeja ser jornalista, uma das primeiras lições, depois de aprender o que é lide e pirâmide invertida, é que não se faz bom jornalismo sem contextualização. E foi em busca de causas e consequências que a turma de História do Jornalismo 2012.2, da Universidade Federal do Ceará, acompanhou a palestra "Ideia da Revolução: os anos 1960", na quarta-feira, dia 14 de novembro, no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, parte da programação do ciclo temático "Nós que amávamos tanto a revolução".
Para esses meninos e meninas, a revolução, como bem colocou o palestrante, professor de Sociologia da Unicamp, Marcelo Ridenti, era apenas uma ideia. Eles conhecem as revoluções pelas mediações da TV, dos livros, das músicas e das discussões em sala de aula, mas isso não os impossibilita de pensar os sentidos das transformações políticas e culturais pelas quais passamos.
E foi exatamente o que esses aspirantes a jornalistas fizeram nas postagens aqui publicadas. Não se tratam de reportagens ou de textos acadêmicos, mas de elocubrações, questionamentos, incômodos, medos expostos, gostos expressos, leituras transpostas, enfim, livres argumentações sobre a palestra em si e as ideias que esta suscitou nas mentes jovens desses estudantes.
Desconsiderem as vírgulas foras de lugar, os erros de concordância que, por ventura, aparecerem durante o percurso de leitura. Mas considerem, sobretudo, o esforço intelectual e as conexões entre a história recente de nosso país, a indústria cultural, a arte e a própria trajetória desses estudantes, que, um dia, podem vir a revolucionar o mundo por meio das palavras.
Boa leitura!
Naiana Rodrigues
professora de História do Jornalismo da UFC
