A Revolução das Mulheres também
chamada de Revolução Feminina, ocorreu entre os anos de 1960 e 1970, ou seja,
há mais de 50 anos. Apesar de não ter sido um fato político ou geográfico, foi
chamado de “ Revolução” por causa do surgimento da pílula anticoncepcional,
considerada um avanço na vida das mulheres.
Se até os anos 50 o método
contraceptivo mais usado era a “tabelinha” ( onde as mulheres calculam o
período que estão férteis) ou o coito
interrompido ( que consiste em interromper a relação sexual antes da
ejaculação), ou seja, métodos não muito seguros, o que ocasionava mulheres com
muitos filhos, bem diferente do que se vê nos dias de hoje. Com o surgimento do
anticoncepcional, a mulher pôde se prevenir de uma gravidez indesejada com mais
eficácia. Com isso, a taxa de fecundidade no Brasil em 1970 era de 5,8 filhos por casal; em 2007,
esse índice despencou para 1,95 filho.
Com menos filhos, ficou mais
fácil para as mulheres investirem em si mesmas, especialmente na carreira
profissional, onde tiveram mais tempo para estudar e trabalhar. Esse fato fez as mulheres conquistarem mais autonomia,
mais respeito, mais direitos e mais poder, ou seja, uma “ revolução” na vida do
público feminino.
Além de prevenir a gravidez, a pílula anticoncepcional também
melhora a pele e alivia os sintomas da TPM ( Tensão Pré Menstrual), considerada
o “terror” para muitas mulheres.
Assim, com o surgimento do
anticoncepcional, pode-se dizer que as mulheres ficaram mais independentes e
puderam realizar diversos papéis, como o de mãe, filha, esposa, trabalhadora,
dona de casa, entre outros, logo proporcionou muito mais do que uma simples Revolução Sexual.
Com todas
essas mudanças, fica fácil entender porque a pílula anticoncepcional é
considerada um dos principais fatores da Revolução Feminina, que se estende até
os dias atuais.
By: Márcia Catunda
