domingo, 18 de novembro de 2012




A Revolução das Mulheres também chamada de Revolução Feminina, ocorreu entre os anos de 1960 e 1970, ou seja, há mais de 50 anos. Apesar de não ter sido um fato político ou geográfico, foi chamado de “ Revolução” por causa do surgimento da pílula anticoncepcional, considerada um avanço na vida das mulheres.

Se até os anos 50 o método contraceptivo mais usado era a “tabelinha” ( onde as mulheres calculam o período  que estão férteis) ou o coito interrompido ( que consiste em interromper a relação sexual antes da ejaculação), ou seja, métodos não muito seguros, o que ocasionava mulheres com muitos filhos, bem diferente do que se vê nos dias de hoje. Com o surgimento do anticoncepcional, a mulher pôde se prevenir de uma gravidez indesejada com mais eficácia. Com isso, a taxa de fecundidade no Brasil  em 1970 era de 5,8 filhos por casal; em 2007, esse índice despencou para 1,95 filho.  

Com menos filhos, ficou mais fácil para as mulheres investirem em si mesmas, especialmente na carreira profissional, onde tiveram mais tempo para estudar e trabalhar. Esse fato  fez as mulheres conquistarem mais autonomia, mais respeito, mais direitos e mais poder, ou seja, uma “ revolução” na vida do público feminino. 

Além de prevenir a gravidez, a pílula anticoncepcional também melhora a pele e alivia os sintomas da TPM ( Tensão Pré Menstrual), considerada o “terror” para muitas mulheres.
Assim, com o surgimento do anticoncepcional, pode-se dizer que as mulheres ficaram mais independentes e puderam realizar diversos papéis, como o de mãe, filha, esposa, trabalhadora, dona de casa, entre outros, logo proporcionou muito mais do que uma simples Revolução Sexual. 

Com todas essas mudanças, fica fácil entender porque a pílula anticoncepcional é considerada um dos principais fatores da Revolução Feminina, que se estende até os dias atuais. 

By: Márcia Catunda

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